segunda-feira, 10 de abril de 2017

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

Conceito (o que são)

Também conhecidas como Organizações Intergovernamentais, são instituições criadas por países (estados soberanos), regidas por meio de tratados, que buscam através da cooperação a melhoria das condições econômicas, políticas e sociais dos associados.

Principais objetivos

- Atuam em conjunto, de forma cooperativa, para buscar avanços econômicos, sociais e políticos para os países membros;

- Buscam soluções em comum para resolver conflitos de interesses entre os estados membros;

- Estabelecem políticas de cooperação técnica e científica;

- Estabelecem normas e parâmetros comuns;

- Traçam estratégias para resolução de problemas de urgência como, por exemplo, guerras e outros conflitos militares;

- Fiscalizam, através de órgãos específicos, o cumprimento das regras estabelecidas pelos acordos;

- Organizam reuniões para a troca de experiências, definições de novas políticas ou determinação de novos objetivos.

Principais Organizações Internacionais:

- ONU (Organização das Nações Unidas)
Fundada em 1945 é a maior organização internacional do mundo. Tem como objetivos principais a manutenção da paz mundial, respeito aos direitos humanos e o progresso social da humanidade.

- OEA (Organização dos Estados Americanos)
Fundada em 1948, conta com a participação de 35 nações do continente americano. Tem como objetivos principais a integração econômica, a segurança (combate ao terrorismo, tráfico de drogas e armas), combate a corrupção e o fortalecimento da democracia no continente.

- OMC (Organização Mundial do Comércio)
Fundada em 1994, conta com a participação de 149 países membros. Atua na fiscalização e regulamentação do comércio mundial, além de gerenciar acordos comerciais.

- OCDE (Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico)
Fundada em 1960, esta organização internacional é formada por 34 países. Tem como metas principais o desenvolvimento econômico e a manutenção da estabilidade financeira entre os países membros.

- OMS (Organização Mundial da Saúde)
Fundada em 1948, este organismo faz parte da ONU e tem como objetivo principal a gestão de políticas públicas voltadas para a saúde em nível mundial.

- OIT (Organização Internacional do Trabalho)
Organismo especializado da ONU, foi fundada em abril de 1919. Atua, em nível mundial, em assuntos relacionados ao trabalho e relações trabalhistas.

- FMI (Fundo Monetário Internacional)
Criado em 1945, tem como objetivos principais a manutenção da estabilidade financeira e monetária no mundo, o aumento do nível de emprego e a diminuição da pobreza. Conta com a participação de 188 nações.

- OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)
Criada em 1949, conta com a participação de 28 países membros. Tem como objetivo principal a manutenção da segurança militar na Europa.

fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/organizacoes_internacionais.htm

terça-feira, 21 de março de 2017

A expansão territorial no Brasil colonial



A EXPANSÃO TERRITORIAL PORTUGUESA NO BRASIL




Expansão Territorial.
Como vimos anteriormente, o Tratado de Tordesilhas estabeleceu que os portugueses teriam a posse do litoral brasileiro, enquanto que a região oeste ( Amazônia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul ) pertencia aos espanhóis.
Entretanto, os portugueses acabaram entrando no território dos espanhóis e conquistando a região oeste. A penetração no interior da colônia foi motivada pela coleta das drogas do sertão, da pecuária e das bandeiras.
Drogas do Sertão: eram produtos do extrativismo vegetal encontrados na floresta amazônica, como o guaraná, o cacau, e as ervas medicinais. A extração dessas especiarias era feita pelos índios, que viviam com os padres jesuítas nas Missões.
As missões religiosas eram dirigidas pelos jesuítas, que vieram ao Brasil com o objetivo de catequizar o índio. Os índios das missões falavam português, rezavam, cantavam hinos, isto é, foram aculturados pelos jesuítas.
Pecuária.
Outro fator importante na ocupação do território foi a pecuária. O gado foi introduzido na colônia primeiramente no litoral, e como uma atividade complementar da cana-de-açúcar. No entanto, a medida que o gado procriou, o rebanho foi conduzido a outras regiões do Brasil, como por exemplo, ao sertão nordestino, aos pampas gaúchos e a Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, com a finalidade de abastecer a região produtora de ouro.
Bandeiras
As bandeiras eram expedições particulares que partiam de São Vicente em direção ao interior do Brasil conquistando para Portugal o território dos espanhóis.
As bandeiras eram compostas por homens livres pobres, e índios. O saber dos índios foi fundamental para a expansão bandeirante, uma vez, que eram os índios que construíam as canoas, descobriram os caminhos por terra e pelos rios, e conheciam as ervas medicinais para curar os homens que adoeciam durante a viagem.
Principais tipos de bandeiras:
Caça ao índio ou Apresamento: eram as bandeiras que penetravam no interior da colônia com a intenção de capturar os índios para levá-los a escravidão.
Mineração ou Prospecção: eram as bandeiras que partiam de São Paulo com o objetivo de encontrar riquezas minerais no interior do Brasil.
Sertanismo de Contrato: eram bandeiras alugadas pelos proprietários de escravos para capturar os negros foragidos e destruir os quilombos.
Monções: eram expedições de comércio e de abastecimento que partiam de São Paulo através do rio Tietê em direção as minas de Cuiabá. Traziam as minas de Cuiabá, autoridades governamentais, padres, escravos, aventureiros, alimentos, ferramentas de trabalho e voltavam levando o ouro extraído nas Minas.
Durante muito tempo, os historiadores apresentavam os bandeirantes como verdadeiros heróis, no entanto, atualmente essa visão heróica é combatida, pois os bandeirantes escravizaram índios, atacavam as missões, e foram responsáveis pelo extermínio de muitos índios. No entanto, não podemos deixar de considerar que eles foram responsáveis pela expansão do território brasileiro. 


FONTE: historia-mais-facil.blogspot.com/.../a-expansao-territorial-na-america.htm...

Ouro e cobiça

O artesão Manuel Correia confecciona pequenas imagens de santos. Já há cerca de vinte imagens prontas nas prateleiras da oficina, mas Manuel ainda precisa terminar outras cinco até o final da semana. É o que o seu patrão Antônio Vidal insiste em lembrá-lo. Manuel se mostra tranquilo e garante que o trabalho estará pronto.
Cinco jovens negras, carregando tabuleiros de quitutes, chegam à oficina falando alto e rindo muito. Entre elas está a linda Inácia, que troca olhares e sorrisos discretos com Manuel. As negras são escravas de ganho de Antônio Vidal. Todo dia precisam entregar para seu senhor uma quantia por ele estipulada. Para complementar a renda, às vezes recorrem à prostituição. Seus clientes são os escravos que trabalham na região das minas.
Uma a uma as negras entregam para seu senhor o ouro em pó que ganharam em um dia de trabalho e Vidal guarda o ouro dentro de uma das imagens de santo confeccionadas por Manuel. As negras seguem falando alto, contando detalhes de seus encontros com os clientes. Vidal termina de guardar o ouro na imagem e a devolve para a prateleira.
Quando percebe que Manuel está de olho em Inácia, Vidal dá uma bronca no artesão e ordena que volte ao trabalho. Vidal, então, manda as negras pararem com a algazarra e as enxota da oficina. Vidal sai e Manuel volta para o trabalho. Na manhã seguinte, Vidal vai à oficina, e não vê sinal das imagens de santo recheadas de ouro. Vidal também não sabe onde está Inácia. E, muito menos, Manuel.

fonte: Youtube

segunda-feira, 27 de junho de 2016

terça-feira, 21 de junho de 2016



Começam as mudanças

A partir do final do século X, a Europa passou por um período de paz e segurança. Além disso, estavam ocorrendo alguns avanços na economia e na sociedade feudal. A população crescia, ao mesmo tempo em que a economia se dinamizava. A técnica empregada na gricultura também passava por profundoas transformações. Algumas inovações técnicas desse período foram: o arado de ferro ( charrua ) para lavrar,osarreios firmes para tração equina,o moinho de agua ( usado para moer cereais e azeitonas) para a força mecânica, o adubocalcário para a melhoria do solo e o sistema de três campospara a rotação de semeaduras,ou seja, a alternância de tipos de culturas em faixas de terra diferentes. Essas inovações proporcionaram a produção de excedentes destinados à troca. O comércio ganhou significatico impulso com o aumento da produção agrícola, o desenvolvimento do artesanato urbano e o maior contato com os povos orientais.



Além do comércio local, desenvolveram-se também grandesrotas de comércio internacional, destacando-se:
1. Rota comercial do norte - realizada através do mar do Norte, passava por cidades como Dantzig Hamburgo, Bremen, Bruges, Londres e Bordéus. O comércio dessa rota era comandado pela Liga Hanséatica, associação de comerciantes alemães.

2. Rota comercial do sul - realizada principalmente através do mar \Mediterrâneo, tendo como portos, Barcelona, Marselha, Gênova,Veneza e Constantinopla. Ai ocorria a comercialização de importações das especiarias ( cravo, canela, noz-moscada, pimenta) e artigos de luxo ( perfumes, tecidos de seda, porcelana, marfim ) do Oriente.

Interligando essas rotas, havia uma extensa rede de vias terrestres. Aos poucos, nos principis cruzamentos dessas vias, foram sendo organizadas grandes feiras comerciais. Entre elas destacavam-se as feiras das regiões de Champagne ( França ) eFlandres ( França e Bélgica), das cidades de Veneza e Gênova ( Itália ) e Colônia e Frankfurt ( Alemanha ).


O renascimento comercial e urbano

A população que crescia encontrou alimentos graças ao aumento da produção agrícola. As cidades, antes pequenas e acanhadas, cresciam com o excedente populacional. Essa população, que em parte se dedicava ao artesanato,necessitava cada vez mais de matéria-prima para suas atividades. Isso exigia que o campo aumentasse sua produção para vender para as cidades. Essa troca entre cidade e campo gerou uma especialização de produção. O campo produzia matéria-prima e alimnetos que eram vendidos para as cidades. Por isso os camponeses tinham todo o seu tempo ocupado nas atividades agrícolas e pastoris. Dessa forma compravam produtos manufaturados nas cidades, como calçados, tecidos e ferramentas, que antes eram confeccionados por eles mesmos. Isso criou uma dependência do campo em relação às cidades e ao comércio.

O aumento da produção artesanal, levou os artesãos a se organizarem em corporações do ofício, também conhecidas como guidas ou grêmios. As corporações tinham como objetivo defender os interesses dos artesãos, regulamentar o exercício da profissão e controlar o fornecimento do produto. Além disso, elas dirigiam o ensino artesanal, que se dividia em três estágios. aprendiz, oficial ( jornaleiro )e mestre. Somente o mestre podia estabelecer-se por contra própria, montando sua oficina de trabalho, pois tinha as ferramentas e a matéria-prima.

O crescimento urbano, o artesanato e a expansão comercial


De início, as feiras eram realizadas dentro de castelos fortificados ou dos burgos. Isso propiciava aos senhores feudais uma fonte de renda adicional, pois os comerciantes lhes pagavam taxas para comerciar em seu território.

As cidades medievais eram cercadas por altas muralhas protetoras que ajudavam a defendê-las durante as guerras. Tinham de 5 a 10.000 habitantes, e não possuiam infra-estrutura nem havia qualquer planejamento urbano.

Essas cidades nasceram dentro das terras da nobreza ou do clero. Com o passar do tempo, foram adquirindo, por força das armas ou do dinheiro, direitos que lhes garantiam autonomia administrativa e judiciária. O documento que lhes assegurava essa autonomia era chamado de carta de franquia. Essas cidades eram governadas pelo patriciado urbano, isto é, as camdas mais altas de mercadores e artesãos.


Com o tempo surge tensões entre os grandes mercadores e os pequenos artesãos: em alguns lugares formam-se municipiosgovernados só por artesãos, como Florença, Estrasburgo; ou então por mercadores, como Veneza, Viena e Nuremberg.


Na região norte da Europa - em especial na Flandes - e no norte da Itália surgiu o maior número de cidades com atividades manufatureiras. As manufaturas abrangiam diversos setores: artigo de madeira, osso, couro e tecidos de lã.

Os lucros, nesse período, não vinham da produção artesanal, mas da circulação de mercadorias, isto é, os mercadores compravam os produtos por um preço baixo e os revendiam por um preço mais alto.


Fé em Deus e pé na estrada: As cruzadas e a expansão




O contexto religioso e a política da igreja

A hierarquia, que havia marcado as relações sociais durante o feudalismo, estendia-se também para as relações religiosas, ou seja, na relação entre Deus e os homens havia uma hierarquia: o homem havia recebido o direito de habitar a terra como se o planeta fosse um grande feudo; em troca tinha de jurar fidelidade a Deus prestando-lhe fidelidade e prestar-lhe serviço militar. Era como funcionava a relação entre um suserano e um vassalo .

Dessa forma se criou o argumento religioso-feudal que se organizou um grande exército de "vassalos" cristãos que deveriam lutar pelo seu "suserano", que era Deus. Eis asorigens da idéia de guerra santa levada a cabo pelas cruzadas.

Era a luta contra os inimigos de Deus, fossem muçulmanos, heréticos, pagãos ou cristãos ortodoxos. O guerreiro era recompensados com a indulgência ( perdão dos pecados ),bem como sua esposa, caso lhe permanecesse fiel. Durante a guerra, os bens do cruzados eram administrados pela igreja e suas dívidas eram suspensas temporariamente.


A tomada da Palestina pelos turcos sejúlcidas impediu as peregrinações religiosas aos lugares santos de Jerusalém, costume da religiosidade medieval. Organizaram-se, então, expediçoes militares para resgatar a Terra Santa das mãos dos infiéis. Essas expedições receberam o nome de Cruzadas e seus integrantes usavam uma cruz como símbolo. Eram osguerreiros-vassalos do Cristo-suserano.

Internamente a igreja católica passava por crises. Havia sofrido forte golpe em 1054, no Cisma do Oriente, quando o alto clero de Constantinopla rejeitou a supremacia papal de Roma, dando origem a Igreja Ortodoxa. Era a oportunidade do papa de Roma recuperar o prestigio e a unidade da igreja, ajudando os bizantinos ( "irmãos do Oriente") contra o avanço muçulmanos em seu território.

O contexto social da época


As cidades comerciantes, como, Gênova e Veneza, que detinham a hegemonia do comércio entre Oriente e Ocidente, viram nas Cruzadas uma oportunidade de ampliar sua àrea de influência no Mediterrâneo. A própria expedição militar era um bom negócio, já que os italianos forneciam empréstimos, mantimentos,equipamentos e navios aos cruzados. Assim, as Cruzadas promoveram, também, a reabertura do comércio noMediterrâneo, dominado pelos muçulmanos, possibilitando o renascimento do comércio nesse mar  - o que contribuiria decisivamente para a crise do feudalismo na Europa.

Os camponeses, por sua vez, ingressaram no movimento cruzadista sonhando com a conquista da liberdade. Os nobres almejavam, através das cruzadas obter terras e pilhar riquezas.

As Cruzadas para o Oriente

Foram oito as Cruzadas oficiais, que se estenderam de 1096 a 1270.

primeiraCruzada ( 1096 - 1099 ) - Cruzada dos Nobres. Comandada principalmente por Godofredo de Bulhão, Raimundo de Toulouse e Boemundo, foi a única Cruzada que obteve efetivo sucesso, reconquistando Jerusalém em 1099, organizando a região de forma feudal. Possibilitou,ainda, a criação de ordens monásticas como as dos Templários e Hospitalários.


segunda Cruzada, foi um fracasso. Ela foi motivada pela conquista de Edessa por parte dos muçulmanos. Jerusalém é reconquistada pelos islâmicos em 1187.

terceira Cruzada (1189-1192), conhecida como Cruzada dos Reis, contou com a participação de Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, Filipe Augusto, da França, e Frederico Barba Ruiva da Germânia.Sua convocação ocorreu quando da retomada de Jerusalém pelo sultão Saladino, em 1187. Frederico morreu a caminho e Filipe Augusto retornou à França; Ricardo combateu sem sucesso e finalizou a Cruzada estabelecendo um acordo com Saladino, que permitia a peregrinação cristã a Jerusalém.

Quarta Cruzada ( 1202-1204) - Cruzada Comercial.Desviou-se de seus propósitos originais: em vez de dirigir-se à Palestina, rumou para Constantinopla, que ficou sob o dominio dos comerciantes de Veneza (os quais financiaram a Cruzada). A antiga capital dos cristãos ortodoxos transforma-se em entreposto comercial entre o Oriente e o Ocidente. Assim é reativado o comércio europeu de especiarias com aquela região.

As Cruzadas seguintes foi só fracassos. Os cristãos adotaram a estratégia de atacar o Egito para depois tomar Jerusalém. Mas os europeus são vencidos pelo poderio militar dos muçulmanos.

Cruzada dos Mendigos (1096). Movimento extra-oficial. Comandada por Pedro, o Eremita. Foi um movimento popular que bem caracteriza o misticismo da época. Foi massacrada pelos turcos.

Cruzada das Crianças (1212). Outro movimento extra-oficial, baseado na crença de que apenas as almas puras poderiam libertar Jerusalém. As crianças acabaram vendidas como escravas no Norte da África.

Cruzadas no Ocidente
As Cruzadas realizadas na Europa tomaram três direções: aReconquista, na peninsula Ibérica; a expansão cristã nas terras eslavas; e a Cruzada albigense no sul da França.No século VIII a península Ibérica caiu sob o dominio muçulmano. Ali situava-se a cidade de Santiago de Compostela, importante centro de peregrinação. No século XI a igreja passa a conceder indulgências àqueles que participavam da Reconquista. A igreja chegou ao ponto de proibir aos ibéricos de ir à Terra Santa. 

As terra conhecidas como "leste europeu" (leste do rio Elba) eram habitadas pelos povos eslavos (pagãos). Como a igreja estava interessada em firmar-se perante o Sacro Império Romano-Germânico, apoiou a expansão alemã para o leste. A partir de 1230 formou-se uma Cruzada permanente contra os povos do leste (atual Rússia), subjulgando a região báltica. As pilhagens e as guerras reforçaram a autoridade dos príncipes locais (nobres) fragmentando o poder alemão, que resultou na criação de um verdadeiro Estado na região da Prússia, controlado pela Ordem dos cavaleiros Teutônicos( alemães).
As Cruzadas também se destinaram a combater os hereges, isto é, aqueles que não seguiam os dogmas e as práticas estabelecidas pela igreja. Dai uma grande Cruzada contra os cátaros, do sul da França, cujo principal centro era a cidade de Albi. Cátaro significa "puro". Eles contestavam o uso de armas, o matrimônio, odireito de propriedade e, principalmente, a autoridade da igreja romana. Por isso os poderosos da igreja, da monarquia francesa (interessados em fortalecer seu poder) e os nobres do norte da França ( interessados nos bens dos heréticos) organizam um tribunal da igreja onde ralizam o extermínio dos albigenses.Portanto as Cruzadas orientais, se no sentido religioso não alcançou seu objetivo, ou seja, os turcos recuperaram quase todos os territórios conquistados pelos cristãos. Entretanto,no sentido econômico não poderia ter sido melhor para os mercadores, uma vez que os cruzados, combatendo os muçulmanos, acabaram com o controle exercido por eles sobre a navegação no Mediterrâneo Oriental. Com isso, o comércio, que já vinha se desenvolvendo no interior da Europa e sobretudo nas cidades italianas, recebeu um novo impulso. Abriu-se o mundo Oriental com toda a sua riqueza cultural e material para a Europa que está "louca" para sair do atraso e abrir as portas para o progresso e desenvolvimento.Personagens:Templários: os cavalheiros de Cristo 
A Ordem dos Pobres Cavalheiros de Cristo, também conhecidos como Ordem do Templo, ou Templários começou como um elevado modelo de fé e entrega cristã e terminou perseguida pela Inquisição como uma seita de hereges.

Hospitalários: Surgidos em 1099 em Jerusalém, para acolher e cuidar dos peregrinos doente, passaram em 1120 a também ser uma ordem militar-religiosa. Após a perda da Terra Santa se transferiram para a ilha de Malta, donde foram expulsos pelos britânicos em 1800. Existem até hoje como uma organização internacional de caridade.

As crises do século XIV e a decadência do feudalismo

Anos de fome e peste

Todo esse florescimento ocorrido na Europa entre os séculos XI e XIII, contudo, sofreu sério abalo a partir do século XIV. Por essa época, uma conjunção de fatores levou os europeus a enfrentar uma profunda crise econômica e social que transformou o continente em palco de inúmeras revoltas e lugar de desolação, medo, fome e morte. 
Um desses fatores foi a instabilidade econômica decorrente da conquista de territórios do Império Bizantino pelos turcos-otomanos a partir do século XIV. Os bizantinos eram parceiros comerciais da Europa Ocidental e seu declínio fez com que a economia européia se retraísse. 
Além disso, nesse período a sociedade européia foi assolada por secas prolongadas que prejudicaram a agricultura e dixaram parte da população sem alimentos. Em 1315 e 1316 a fome foi tão grande que, segundo alguns relatos, muitos recorreram ao canibalismo.
Ditado da época:"Depois da fome, a peste come."

Para piorar, em meados do século XIV a Europa viveu uma das maiors catástrofes da sua história:a Peste Negra. A doença, conhecida como peste bubônica, chegou em 1347 por meio de um navio genovês vindo do Oriente e espalhou-se rapidamente pelo continente.

A enfermidade era transmitida pela bulga de ratos contaminados e pelo contato com pessoas infectadas. As péssimas condições de vida e de higiene de boa parte da população fcacilitaram a proliferação da doença, que é letal. Calcula-se que tenha morrido de Peste Negra cerca de 25 milhões de pessoas, ou seja, quase um terço de toda a população européia, entre 1347 e1350.

As transformações sociais
Toda essa situação acelerou o processo de desagregação do feudalismo, pois tornou escassa a mão-de-obra e dizímou parte da nobreza, concentrando o poder e a propriedade da terra. A reação da nobreza e do patriciado urbano contra as reivindicaçoes dos trabalhadores se torna cada vez mais violenta.

As obrigações servis em produtos e trabalho foram gradativamente substituídas por pagamentos de uma quantia fixa em dinheiro, o que garantia uma estabilidade dos rendimentos para a nobreza e estimulava o camponês a aumentar a produção. Em alguns lugares os senhores passaram a exercer uma superexploração sobre o camponês levando-o a total exaustão.Esse fato levou a uma estagnação maior da produção. A crise do feudalismo só aumentava.

Diante da crise, camponeses e trabalhadores urbanos passaram a exigir maiores ganhos. A nobreza tentava limitar mais o rendimento dos trabalhadores. O resultado desse conflito foi uma onda de rebeliões camponesas que se estendeu às cidades.
Em fim, uma das pricipais transformações sociais decorrentes da crise do sistema feudal foi a consolidação de uma nova classe social: aburguesia ( habitantes do burgo-cidade). Essa classe nasceu dentro do próprio feudalismo e cresceu com sua expansão econômica. Dominava as atividades comerciais, artesanais e bancárias.Com o empobrecimento da nobreza, os burgueses passaram a comprar terras dos senhores feudais e a investir na produção agrícola. Essa classe foi muito importante na desagregação do feudalismo, pois começou a deslocar, lentamente, o eixo da economia para as atividades comerciais urbanas.

A Guerra dos Cem Anos ( 1337- 1453)

A Guerra dos Cem Anos teve como principais personagens as duas maiores potências do século XIV: a Inglaterra e a França. Por séculos, seus reis disputaram a posse dos territórios situados no norte da Europa. Durante a chamada Baixa Idade Média, franceses e ingleses mantiveram entre si um extenso relacionamento de cooperação e confronto, marcado pelos interesses políticos.

A morte do último rei da dinastia capetíngia, Carlos IV, originou uma acirrada disputa pela sucessão do trono francês. Eduardo III, rei da Inglaterra, reivindicava direitos ao trono da França, por ser neto, por linhagem materna, de Filipe, o Belo. Tal reivindicação, no entanto, esbarrava na Lei Sálica, segundo a qual, na França, o poder real devia ser transmitido pela linhagem masculina. Sem outro representante real à disposição, a coroa francesa passou a ser usada por um sobrinho do rei Filipe, chamado Filipe de Valois (Filipe VI). Os ingleses discordaram da decisão, continuaram a reclamar os direitos de Eduardo III e mobilizaram seus exércitos na direção da França.
Nessa disputa, a região de Flandes tomou um partido que já denunciava os rumos do conflito. Essa região era ligada à Inglaterra por fortes laços econômicos e políticos: eram as lãs inglesas que alimentavam a indústria de tecidos flamenga, mas eram os ingleses, por outro lado, que compravam e comerciavam seus tecidos. Na questão sucessória francesa a nobreza flamenga colocou-se ao lado de Filipe de Valois, enquanto a burguesia apoiava o rei da Inglaterra.
A coroação de Filipe VI provocou um conflito armado na região. Para auxiliar os burgueses flamengos, Eduardo III enviou tropas e conseguiu dominar Flandres. Tal atitude levou a França a declarar guerra à Inglaterra, em 1337, dando início à Guerra dos Cem Anos.
A superioridade militar dos ingleses, com seus exércitos de arqueiros usando arcos longos e seus conbatentes armados de cutelo, foi inegável nas primeiras batalhas. As vitórias inglesas tornaram difíceis as condições de vida dos camponeses da França. A destruição das plantações e os altos impostos cobrados para sustentar a guerra geraram um enorme descontentamento popular, causando violentas revoltas de camponeses contra a nobreza, denominadas Jacquerie, em alusão a Jacques Bronhomme, expressão que os nobres franceses usavam para designar o homem do campo e que poderia ser traduzida como "João-ninguém".
Foi após a morte de Carlos V que a França encontra-se dividida em dois partidos, que disputam entre si o poder: os Armagnacs e os Borguinhôes.
Após longos anos de luta, quando finalmente foram derrotados pelos armagnacs, os borguinhões aliaram-se aos ingleses, permitindo à Inglaterra voltar à ofensiva. Saindo-se novamente vitoriosa, em 1420, a Inglaterra impôs à França o Tratado de Troyes, segundo oqual o rei inglês Henrique V assumiria o trono francês. Assim, em 1422, a França encontrava-se dividida em dois reinos: no norte, governada pelos ingleses, e no sul reinava o francês Carlos VII, com o apoio dos armagnacs.
Embora humilhado por tantas derrotas e privações, o povo francês empreendeu a luta pela libertação de seu país animado por um profundo sentimento nacionalista, que Joana D'Arc conseguiu despertar no povo um profundo sentimento nacionalista, levando-os a libertar França do dominio inglês.
Em fim, a Guerra dos Cem Anos teve,um grande significado para a nação francesa, pois enquanto debilitava as estruturas medievais, provocando a ruína política e econômica dos senhores feudais, permitia a consolidação de um novo Estados nacional, com o auxílio daburguesia.
Personagem :

Joana D'Arc - A jovem que se fez passar por soldado e ajudou a França a vencer a guerra.

Filha de humildes camponeses, tornou-se o maior mito desse período.Com 18 anos dizia-se enviada por Deus para expulsar os ingleses da França, e seu patriotismo e fervor religioso contagiaram os franceses.Integrando-se no exército real,liderou diversos combates que resultaram em vitória para os franceses. Libertando boa parte da França central, levou Carlos VII a Reims, no norte do país, onde o rei foi coroado segundo as antigas tradições.

Em 1430, aprisionada pelos borguinhões, Joana D'Arc foi entregue aos ingleses e julgada por um tribunal eclesiástico. Acusada de heresia e condenada à morte, foi queimada em praça pública, na cidade de Rouen, em 1431. Heroína da Guerra e mártir da Inquisição, a jovem foi canonizada tanto pela igreja quanto pelo nacionalismo francês nos séculos posteriores à sua morte.


Cultura Medieval

A notável influência da igreja sobre o pensamento e a cultura medievais apoiou-se em sólidas bases materiais: ao longo dos séculos, a igreja se organizou politicamente, adquiriu inúmeros feudos e ganhou prestígio junto aos reis e à nobreza, além de comandar mentalidade religiosa popular. Assim, acultura medieval passou a refletir, de certa forma, o pensamento da igreja, fenômeno esse conhecido comoteocentrismo cultural, isto é, que subordinava o mundo às leis de Deus. Noentanto, com a passagem de uma sociedade de economia quase exclusivamente agrária para outra, caracterizada pela crescente participação de atividades urbanas, promoveu mudanças também na vida cultural e intelectual da Europa.
Ainda que a influência da religião cristã fosse predominante durante a Baixa Idade Média, começou a se desenvolver uma cultura leiga, isto é, fundamentalmente preocupada com as coisas deste mundo. Essa nova cultura foi criada pela burguesia, principalmente por meio das Universidades que surgiram nas cidades medievais, assinalando o século XIV o início do Humanismo. O Humanismo vinha a ser um retorno a antiguidade clássica, a volta da valorização do homem. O repensar da humanidade. O homem passa a pensar a sua própria situação. Esta idéia também parte do descontntamento do baixo clero, que começa a questionar os seus ensinamentos.
O homem passa a reafirmar novas idéias sobre a política, economia, ciência, arte, religião etc. Entretanto, a igreja continuava a usar de métodos para impedir os novos estudos na tentativa de manter o domínio do saber na Europa.
Arquitetura

A arquitetura religiosa foi a mais expressiva das manifestações artísticas medievais. Dois grandes estilos definem a estética arquitetônica medieval: o românico e o gótico. O românico, mais antigo, teve seu apogeu entre fins do século XI e meados do século XII. Suas características marcantes são a monumentalidade da construção e a horizontalidade, com grossas paredes de pedra, maciços pilares e abóbadas, circulares. As igrejas românicas representavam "fortalezas de pedra", locais em que os homens experimentavam a proteção de Deus e a sua autoridade,e assumiam uma atitude introspectiva ( provocada pela pouca luz e pelo predomínio da horizontalidade ).
gótico, ao contrário do românico, apresenta paredes finas, sustentadas por arcobotantes ( suporte externos ao edifício), janelas enormes e luminosos vitrais, arcos em forma de ogiva, torres esguias e pontiagudas. A construção gótica expressava uma concepção teológica - a da escolástica nascente: é uma arquitetura de luz, lucidez e lógica. Na igreja gótica, o homem sente-se partícipe da criação divina e assume uma atituede de busca de Dues através da transcendência ( verticalidade).



Filosofia e religião

Tomás de Aquino buscou elaborar uma doutrina que conciliasse a fé erazão. Ele se opós à filosofia de Santo Agostinho. EnquantoAgostinho se baseava na doutrina de Platão ( o mundo "ideal" das idéias abstratas), Aquino voltava-se para os estudos de Aristóteles, para construir uma filosofia que tomava como ponto de partida a racionalidade das coisas do mundo cotidiano.

Aquino, em sua obra  Suma Teológica, defendeu a  predestinação do homem e admitia que em suas ações, este agia segundo o livre-arbítrio, ou seja, a liberdade para escolher entre a salvação ou a perdição. Outras idéias defendidas por Tomás de Aquino estão diretamente associadas com os "novos tempos" em que as práticas comerciais definiam uma nova ordem política e social. Ele defendia o "justo preço", pregando que um produto deveria ser vendido pelo valor da metéria - prima empregada, somado ao valor do trabalho exigido, reprovando, portanto, a "ambição de ganho" Considerava igualmente os emprétimo a juros, a chamada usura, prática comum entre mercadores financistas presentes em muitas cidades européias.

disponível em: http://historiamaneco.blogspot.com.br/2010/02/feudalismo-baixa-idade-media.html

quarta-feira, 15 de junho de 2016



ASPECTOS GEOGRÁFICOS DA EUROPA - ANTES E APÓS A 2ª GUERRA MUNDIAL

A seguir estão colocados mapas da Europa na seguinte ordem:

1- A EUROPA EM 1923: APÓS A 1ª GUERRA E ANTES DO INÍCIO DA 2ª GUERRA MUNDIAL - SURGEM NOVOS PAÍSES PÓS CONFLITO DE 1914 A 1918 - PODEMOS TAMBÉM NOTAR QUE A POLÔNIA APRESENTAVA CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL DIFERENTE DOS DIAS ATUAIS, ONDE SE SOBRESSAIA O CHAMADO CORREDOR POLONÊS QUE ERA UMA SAÍDA PARA O MAR BÁLTICO.
(Fonte: História: Volume Único / Gislane Campos Azevedo Seriacopi, Reinaldo Seriacopi - 1ª Ed. - São Paulo: Editora Ática, 2005)

2- A EUROPA APÓS A 2ª GUERRA MUNDIAL: AS ZONAS DE INFLUÊNCIA DOS PAÍSES VENCEDORES - DE UM LADO OS ESTADOS UNIDOS- BLOCO CAPITALISTA -(EUROPA OCIDENTAL)E DO OUTRO A UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS- BLOCO SOCIALISTA - (LESTE EUROPEU).
(Fonte: História: Volume Único / Gislane Campos Azevedo Seriacopi, Reinaldo Seriacopi - 1ª Ed. - São Paulo: Editora Ática, 2005)

3- A ALEMANHA DIVIDIDA APÓS O TÉRMINO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL EM ZONAS: AS ZONAS BRITÂNICAS, AMERICANA E FRANCESA CONSTITUIRAM A ALEMANHA OCIDENTAL COM REGIME CAPITALISTA E A ZONA SOVIÉTICA TRANSFORMOU-SE NA ALEMANHA ORIENTAL COM REGIME SOCIALISTA.

(Fonte: História: Volume Único / Gislane Campos Azevedo Seriacopi, Reinaldo Seriacopi - 1ª Ed. - São Paulo: Editora Ática, 2005)

4- BERLIM - A CAPITAL DA ALEMANHA TAMBÉM FOI DIVIDIDA EM ÁREAS QUE ERAM SEPARADAS POR UM MURO (MURO DE BERLIM): A PARTE ORIENTAL PASSOU A SER CAPITAL DA ALEMANHA ORIENTAL E A PARTE OCIDENTAL PASSOU A FAZER PARTE DA ALEMANHA OCIDENTAL SENDO ACESSADA APENAS POR AVIÃO.

(Fonte: História: Volume Único / Gislane Campos Azevedo Seriacopi, Reinaldo Seriacopi - 1ª Ed. - São Paulo: Editora Ática, 2005)

Disponível em: alcanceageografia.blogspot.com/2009/10/aspectos-geograficos-da-europa-antes-e.html

segunda-feira, 6 de junho de 2016

REGIMES TOTALITÁRIOS
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Europa teve de enfrentar uma de suas piores crises econômicas. O uso do território europeu como principal palco de batalha acarretou na redução dos setores produtivos e inseriu a população de todo continente em um delicado período de pobreza e miséria. Além dos problemas de ordem material, os efeitos da Grande Guerra também incidiram de forma direta nos movimentos políticos e ideologias daquela época.
Como seria possível retirar a Europa daquela crise? Essa era uma questão que preocupava a população como um todo e, com isso, diversas respostas começaram a surgir. Em um primeiro momento, a ajuda financeira concedida pelos Estados Unidos seria uma das soluções para aquela imensa crise. No entanto, as esperanças de renovação sustentadas pelo desenvolvimento do capitalismo norte-americano foram completamente frustradas com a crise de 1929.
Dessa maneira, a sociedade europeia se mostrava completamente desamparada com relação ao seu futuro. As doutrinas liberais e capitalistas haviam entrado em total descrédito mediante sucessivos episódios de fracasso e indefinição. Paralelamente, socialistas e comunistas – principalmente após a Revolução Russa de 1917 – tentavam mobilizar a classe trabalhadora em diversos países para que novos levantes populares viessem a tomar o poder.

A crise, somada às possibilidades de novas revoluções populares, fez com que muitos vislumbrassem uma nova onda de instabilidade. Foi nesse momento em que novos partidos afastados do ideário liberal e contrários aos ideais de esquerda começaram a ganhar força política. De forma geral, tais partidos tentavam solucionar a crise com a instalação de um governo forte, centralizado e apoiado por um sentimento nacionalista exacerbado.

Apresentando essa perspectiva com ares de renovação, tais partidos conseguiram se aproximar dos trabalhadores, profissionais liberais e integrantes da burguesia. A partir de então, alguns governos começaram a presenciar a ascensão de regimes totalitários que, por meio de golpe ou do apoio de setores influentes, passaram a controlar o Estado. Observamos dessa forma o abandono às liberdades políticas, e as ideologias sendo enfraquecidas por um governo de caráter autoritário.

Na Itália e na Alemanha, países profundamente afetados pela crise, o fascismo e o nazismo ascenderam ao poder sob a liderança de Benito Mussolini e Adolf Hitler, respectivamente. Na Península Ibérica, golpes políticos engendrados por setores militares e apoiados pela burguesia deram início ao franquismo, na Espanha, e ao salazarismo, em Portugal.

Em outras regiões da Europa a experiência totalitária também chegou ao poder pregando o fim das liberdades civis e a constituição de governos autoritários. Na grande maioria dos casos, a derrocada do nazi-fascismo após a Segunda Guerra Mundial, serviu para que esses grupos extremistas fossem banidos do poder com o amplo apoio dos grupos simpáticos à reconstrução da democracia e dos direitos civis.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
 

SOUSA, Rainer Gonçalves. "Regimes Totalitários"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiag/regime-totalitario.htm>. Acesso em 06 de junho de 2016.

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